terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O que eu queria ontem nunca é o mesmo que vou querer amanhã. Se ontem implorei, amanhã esqueci. Se ontem desejei, amanhã desisti. Mudo, mudamos, mudais. Seja livre para escolher a cada dia o que se há de querer amanhã, pq o dia de hoje serve para planejar e o de ontem só para lembrar. Substituir, trocar, passar, metamorfosear. Permita-se mudar.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

E se eu aceitasse a paz que me oferecem? E se eu colocasse de lado uma vez mais todos meus pré-conceitos, minhas exigências, minha lista de qualificações? Estaria eu voltando a ser quem não sou, ou somente aceitando que se pode ser flexível? Essa paz, essa quietude que eu nego ou reluto querer volta a bater na minha porta. Como atingir a arte de tornar a paz intensa?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ser feliz é comemorar cada situação como se fosse a primeira vez, chorar cada tristeza como se fosse a última, aproveitar o que cada dia nos traz como lição. É respeitar suas vontades, reclamar quando não satisfaz, querer sempre mais. É virar seu mundo de cabeça pra baixo toda vez que quiser se acomodar, é lutar contra a rotina, é perder a linha dançando, sorrindo ou brigando. É ser intenso em tudo, e conseguir achar emoção mesmo na calmaria.
E o que mais eu tenho feito na vida se não isso?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Quero tudo novo e mais intenso, quero criatividade, falta de ar, quero cair na e fugir da rotina todo dia, quero brigargritarberrar, quero suspirar e chorar, quero um abraço sincero, um carinho sem cobranças, um olhar de admiração, quero tudo novo, tudo igual, tudo melhor.
Quero tudo. Quero mais do que tenho e já tive. Quero tudo tudo tudo.
Todo dia tento me dar mais do que tenho em mãos, tento não me contentar, tento não ficar inerte. Porque quero tuuuudo, do jeito mais louco e mais forte que possa haver. E quem mais pode me dar tudo tudo tudo se não eu mesma?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vivo em constante conflito entre aceitar o simples como felicidade (e assim me sentir meio medíocre) ou achar que se deve sempre querer mais. É tão bom quando tudo nos agrada de uma forma surreal, que estar sozinha é bom, estar com alguém também, estar bem onde estou, com quem estou. Se ganho folga, me sinto feliz, se tenho que trabalhar, trabalho com bom humor. Se chove, estou doente, fico sozinha, me encolho no sofá com um controle remoto e comida estou bem também. Se o fim de semana promete, se um gatinho me olha diferente, se vou viajar muito com minhas amigas quase explodo de felicidade. O que falta?
Então eu quero que falte, pra eu ter que correr atrás, pra eu ter que acordar dessa realidade tão mágica que eu vivo às vezes, e mesmo na luta, com tudo aquilo de difícil que aparece nos meus dias, eu me sinto bem.
Puta que pariu eu sou feliz.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Who careeees? Uma besteirinha auqi outra ali, beber demais um dia, falar merda no outro, fazer o que não devia, beijar quem não queria... a lista de bobagens diárias é imensa, mas QUEM SE IMPORTA??? Todo mundo se importa, na verdade.
Mas se eu não me importar, tanto faz...Não sentir culpa é o primeiro passo pra não se importar. E eu passo a passo vou aprendendo a guiar minha vida. Opa, eu mesma me dou lições de moral, será que não me importo mesmo???

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Simples.

Um passo à frente, mas sem olhar pra trás. Se olhar, não olhe, não veja. Olhe para frente. Se olhar para trás, lembre-se: são mais dois passos para o que já passou.
O futuro está ali, logo ali, quanto mais pra frente se olha, mais perto se vê. Não coloque o sonho em lugar tão alto, ele voa sozinho. Coloque exatamente na sua frente, para que quando for caminhar, para frente, ele esteja onde suas mãos possam alcançar.
Simples assim.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Era a mesma época do ano em que Ela sentia todo aquele horror à monotonia diária. Mas, um ano depois, podia mesmo dizer que sua vida estava diferente. Ela não sentia as entranhas revirarem-se todos os dias, Ela não olhava para o lado de manhã pensando "o que eu ainda to fazendo aqui?". Tudo tinha mudado. Meu deus quantas vezes sentiu saudade daquela rotina doce durante esse ano todo, doce pq não tinha sal, mas talvez nem doce fosse mais, há tempos, só Ela não percebia, iludida com a saudade. Saudade dói, mas a rotina lhe doía mais. E hoje podia olhar para si e não sentir enjoos, aquela incompatibilidade entre Eles lhe amargurava de uma forma que a fazia não mais SE suportar.
Tudo isso tinha passado, uma nova vida começava, mas Ela sabia que só começaria se fosse capaz de fechar a vida que tinha atrás de si.
Realizada. Incompleta de uma forma totalmente positiva, feliz de tão desencontrada, de tão perdida, realizada. Era isso que a completava, era a busca diária por algo diferente, por novidades, por paixões de um dia, uma noite. E depois de tudo, se sentisse aquela saudade, sabia que tinha um bom livro, uma boa música, uma boa comida e bons amigos. E o que mais nos dá prazer não é mesmo as alegriazinhas do dia a dia?
E o sonho maior, aquele que a cada dia se tornava mais colorido para Ela, esse sim, movia o mundinho egoísta em que Ela vivia. O mundinho que, por sinal, ela amava.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Resolvi voltar a escrever mais direto, essa história de ficar fazendo festa e não ler nada, nem escrever nada me cansou um pouco. Não sei se é porque estou com uma dor terrível alucinando meu rim, mas a disposição hoje não era zero por alguns poucos [bons] motivos que me fizeram sair da cama. Odeio o quão egoísta sou quando escrevo e só quero falar de mim. Nada de opiniões sobre música, filmes, peças, até porque minha vida cultural foi anulada hoje com essa dor,logo hoje que eu ia no teatro ver A decisão, e depois,é claro, ia tomar uma cervejinha na cidade baixa e fazer um social. (voltando)
gosto disso de ter um lugar que não seja o word nem um bloquinho velho para escrever, pq ao mesmo tempo que é tão meu (pq sou egoísta), e talvez ninguém veja mesmo, tá tão aberto pro mundo.
Ok, divagações à parte..
"Pq não escreveu cedo?", perguntou minha mãe agora. Como se tivesse hora pra escrever o que dá na telha.
Ela interrompeu meu fluxo de inspiração. Ainda bem que isso aqui é só meu. Todo meu. Sou bem egoísta às vezes, e quem não é?, difícil é assumir. Sou revoltada também, hoje quero queimar um sutien, mas um bem moderno, com alça ajustável para cada tipo de blusa e que fecha na frente. O meu abre mais do que fecha, mas isso é outra história.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Hoje cheguei na aula desanimada, sono pegando, 07:30 da manhã em viamão. Entrei emburrada, sentei no fundo da sala. Abri o caderno, não prestei atenção em nada, procurei coisas a ler que me distraíssem e fizessem o tempo passar mais rápido. Pensei que ia ser um daqueles dias emque nada dá certo.Tinha certeza de que ia ser um desses dias. Lembrei do dia anterior, do quanto estava angustiada, sei lá. Uma confusão de pensamentos que me agoniavam ontem, hoje uma tristeza injustificável, considerando que a minha vida vai bem (diz-se que a vida "anda bem" quando todos os campos dela estão em perfeita harmonia, o que é quase impossível pq se a gente tem bons amigos e não se irrita com eles, e um bom emprego com grana sobrando provavelmente não temos namorado, pegada, ou afins e a guerra familiar estará em sua fase mais sanguinária. O contrário também é mais do que válido.), enfim, loucura e raiva tomando conta do meu ser instável, e eu completamente SURTADA. Quando terminei de pensar todas essas merdas, já eram 8:45, o tempo tinha passado e eu tinha encontrado uns escritos antigos no fim do caderno. A data, não sei se dizia, mas eu tenho certeza que era por julho, é, tava escrito na folha. Que eu me lembrasse, tudo corria perfeito na minha vida em julho. Tipo essa harmonia que tá rolando por agora, que é bom nem falar pra que os olhos alheios não recaiam sobre nossa humilde felicidade. Enfim, pensei muito sobre porquê eu tinha escrito altos desabafos e linhas realmente inspiradoras para mulheres em crise de relacionamento, ou de outros campos da vida, se eu só sei escrever bem quando não estou bem. E por que eu só escrevo bem quando não estou bem, a felicidade não é inspiradora?
A resposta, minha cara Debbie, é uma só: TPM. E eu que achava que não tinha essas frescuras de "mulherzinha". TPM, Ela alucina tua cabeça, ela te faz ver tudo distorcido, te enlouquece de forma descontrolada, ela te inspira. TPM. Por favor, apenas uma semana de inspiração me basta!