sábado, 26 de junho de 2010

Eu esqueço de escrever. Isso é triste, estúpido e ridículo, mas eu simplesmente esqueço. Ás vezes eu lembro que estou com vontade de escrever, mas não pego o papel e a caneta, ou estou na frente do computador e faço tudo, menos escrever. E isso que sempre foi algo do qual eu não desisti. Porque isso é algo do qual não preciso de aprovação, nem de opinião para fazer. É só começar e tudo flui. Não me frustra. Porque eu posso ser péssima em tal arte, mas eu realmetne não me importo. Só flui. E quantas coisas apenas fluem e me deixam feliz nessa vida?
Estar em casa e beber uma cerveja, comer uma pizza com alguém que eu goste. Estar em casa e poder ler o livro que eu quero, bastanto para isso tirar ele da minha estante. Encotrar alguém especial de repente. Jurar que nada vai acontecer e resolver sair do nada, ter uma noite maravilhosa, receber uma ligação inesperadal. Comer uma comida gostosa, fazer uma coisa gostosa. Ganhar carinho, ter uma conversa boa, dar carinho, receber um presente, dar um presente. Viajar, ganhar um dinheirinho extra, trocar de trabalho, mudar os planos, mudar mil vez de plano. Me sentir enquadrada, me sentir deslocada. Escrever livremente sem pensar em quem vai me julgar, ou me ler. Escrever sobre o que eu gosto, sobre o que me deixa feliz numa noite em que não preciso fingir.

**************************************

Aí eu fiquei pensando sobre os meus objetivos de vida. Já me desesperei por isso. Já chorei, já procurei ajuda. Todas as pessoas que pouco me conhecem dizem que estou no lugar errado e me escutam. Os que bem me conhecem não aguentam mais a ladainha de Debbie Noble, a garota que não se encontra e não sabe o que quer. Eu não sei, porra, eu não sei mesmo. Toda vez que acho que estou bem em algum projeto de profissão alguma coisa muda. Toda vez que entro num novo lugar me empolgo e quero deixar todo o resto pra trás. Insatisfação crônica, meu irmão diz. Deixa de ser mimada, diz minha mãe. Capricho, loucura ou tesão pelo novo? Querer mudar a todo instante não é, mesmo, normal? Podia jurar que era. Fazeroquê?